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terça-feira, 23 de julho de 2013

Roma Primeiro Dia - Itália / Rom - Italy 1-4

Nossa viagem desta vez começou bem cedo, nosso voo partiu às 07:10 min de uma terça - feira, do aeroporto de Frankfurt Hahn, que é aonde opera a companhia aérea de baixo custo Ryanair. Isso tudo nos possibilitou uma chegada bem cedo na cidade de Roma. Chegamos ao hostel antes mesmo do meio-dia, o que nos rendeu a tarde livre já para caminhar por lá.


o trajeto do aeroporto até à cidade já dava uma ideia do que nos esperava.

O hostel sem dúvidas foi a pior parte da viagem. Foi o nosso primeiro contato com o povo romano, e deixou uma impressão estranha. Além de estar em um prédio velho e caindo aos pedaços, o atendimento foi péssimo (o que no mínimo deveria ser bom, por causa das péssimas condições do hostel). O banho ficava gelado de uma hora para outra, e sem contar que nunca tinha ninguém na recepção para atender. O único lado bom era a localização. Ele fica nas redondezas da estação Termini, que é a principal estação de trem e ônibus de Roma, e também fica a 10 min caminhando do Coliseu.

 Enquanto estávamos no avião, Rita e eu planejávamos os roteiros da viagem, e ficou decidido que se já no primeiro dia o tempo estivesse bom, nós iríamos para o Coliseu. Aqui na Europa não se pode perder as oportunidades quando o tempo está bom, tá certo que é verão, mas mesmo assim, o tempo aqui é muito maluco.


Então como o tempo estava bom, começamos pelo Coliseu. Fomos preparados para uma fila gigante, e estava, porém rápida. A entrada no Coliseu custa uns 12 euros, e ainda da direito a mais duas atrações, o Foro Romano e o Palatino. O Coliseu é enorme, e não tem como entrar nele e não se lembrar do filme Gladiador. Agente ficava imaginando quantas lutas, quantas mortes, quanta selvageria, e como o povo adorava isso. Era o futebol de hoje em dia, talvez um UFC pra macho hahahahahahaha. O bom mesmo seria contratar um guia para fazer um passeio legal por lá, mas isso é um pouco caro. Nós alugamos, lá mesmo, um áudio guia em português de Portugal, que ajuda a entender muito sobre o Coliseu e suas histórias. A visita nele não durou muito (menos do que eu imaginava) e ainda sobrou tempo para seguirmos para o Foro Romano, próxima atração, que é ao lado do Coliseu.
 





Entre o Foro Romano e o Coliseu esta o Arco de Constantino, que foi construído para comemorar a vitória do mesmo sobre Massenzio (na batalha da Ponte Milvio). Passando o arco e seguindo em direção ao Foro vimos uma cena inusitada, um casamento em frente ao Coliseu. Estavam presentes os noivos, os padrinhos, os pais e o fotografo. Não preciso dizer que isso atraiu dezenas de pessoas batendo fotos, e olhando para o casal, nós também paramos e batemos fotos.

 
 
 
Esta foto que a Rita tirou, ela até poderia cobrar deles, de tão boa que ficou. 
 




No Foro Romano, podemos ter uma ideia de como era a vida na Roma antiga. Vários templos que foram construídos naquela época ainda estão em pé, de alguns restaram apenas uns pilares por causa de um terremoto anos atrás (lá por 800 e alguma coisa). A principal rua do Foro é a Via Sacra, nela sempre após a vitória em uma guerra ,os generais desfilavam com o s soldados e mostravam ao povo os prisioneiros de guerra.

 









































Saindo do Foro, subimos algumas escadas e chegamos na Piazza do Campidoglio (piaza = praça). Nela tem três coisas legais. A primeira foi a escultura da Lupa que é uma loba que esta amamentando duas crianças. Essas crianças vem a ser, Romulo e Remo, e essa escultura nada mais é que o símbolo de Roma. Reza a lenda que Romulo e Remo são os fundadores de Roma. quando foram abandonados, acabaram sendo criados por uma loba.
 










A segunda coisa na piazza é a estátua equestre do imperador Marco Aurélio, toda esculpida em bronze, e fica bem no centro da praça.




A terceira, é a vista que se tem do Foro Romano. Esse é um jeito legal de ver, para quem não quer pagar para entrar lá. 







     escadarias da praça de Campidoglio

Após descer as escadarias da piazza do campidoglio, chegamos ao lado do Monumento a Vittorio Emanuelle II (que foi o primeiro rei da Itália).
Ali mesmo tinha uma barraquinha que vendia souvenirs do Colisseu, e etc... Lá descobrimos que no dia seguinte (quarta - feira) o Papa apareceria no Vaticano por volta das 09:00, e então ficou resolvido o nosso roteiro do dia seguinte, Ver o Papa.
Depois de admirar o Monumento a Vittorio Emanuelle, que é uma obra de arte incrível, e que parece um palácio. E também lógico, depois de tirar várias fotos, começamos a voltar para o hostel, pois já estava anoitecendo e no outro dia cedinho iriamos para o Vaticano ver, se o Papa é realmente pop. 
 
 

 
 
 
 
 
 
 

domingo, 7 de julho de 2013

Colônia (Köln) - Alemanha / Cologne - Germany

#partiuCOLÔNIA #KÖLN




Colônia é a quarta maior cidade da Alemanha e uma das mais antigas. Ela fica a aproximadamente 190 Km de Frankfurt (app 1h:15m em média de TREM) e 580 Km de Berlin (app 4h:30m de TREM). Esses horários dependem muito do tipo de trem e números de paradas que eles fazem (em breve um post sobre os trens na Alemanha). 
Colônia é uma cidade que fica às margens do rio Reno, e tem uma catedral que é o seu símbolo mais marcante. Eles têm também o carnaval como símbolo, mas esse nós ainda não conhecemos.



Como Chegar:

Avião
O Aeroporto fica ha uns 15 km de distância do centro da cidade. Fácil acesso através de trem, ônibus e taxi.
Ônibus
dependendo da cidade que vocês está, é possível chegar em colônia de ônibus. é a opção mais barata de todas.
Trem
Por ser uma das principais cidades da Alemanha, o acesso à ela de trem é excelente.


Como nós morávamos em Koblenz, resolvemos ir de TREM (ainda não conhecíamos oo sistema de ônibus interurbano). Desembarcamos em Colônia na estação Hauptbahnhof  (estação principal) bem no coração de cidade. Até então nós ainda não tínhamos visto uma estação de trem tão grande, movimentada e bonita.

Guarda Volumes:  Como chegamos cedo na estação da cidade de Colônia, e o nosso hostel era longe do centro da cidade, resolvemos achar um lugar para guardar as nossas mochilas, para andarmos no centro da cidade, antes de ir para o hostel. Achamos um guarda-volume (tipo “malex” de aeroporto) para deixar as mochilas e caminhar pela cidade.

Preço: 4 Euros 2 horas
                 7 Euros 24horas


Obs: como não há espaços para malas muito grande, há um Gepäckcenter que fica aberto diariamente das 06:00 até as 22:00, porém este eu não sei o preço. Ele fica próximo a  uma das saídas.


Não pague mico: Após achar esse guarda volumes do "futuro", que é tão grande que deve caber umas 20 mochilas, começamos a bater cabeça, traduzir palavras e analisar as outras pessoas que sabiam como funcionava, até porque todas a instruções estavam em alemão. Depois de alguns minutos a Rita (me enchendo de orgulho) desvendou o mistério da máquina e conseguimos fazê-la funcionar. O detalhe é que a máquina é gigante e só tem uma porta. Quando a porta abre o espaço para colocar as mochilas é pequeno, cabe umas duas de tamanho médio talvez (dando para imaginar que ela armazena as malas lá dentro, talvez em alguns compartimentos). Achei que a Rita tinha percebido isso, mas um minuto depois ela me dá um fora daqueles. Já tínhamos finalizado a operação, e estávamos saindo quando ela olha para trás e enxerga outra pessoa fazendo a mesma operação que nós, na mesma máquina. Ela voltou cheia da razão, parou na frente da máquina com os braços abertos, e disse “vocês não podem colocar suas malas aqui, porque EU já coloquei a minha” (falando isso com toda convicção. Hahahahahahahaaha). A pessoa explicou pra ela como a máquina funcionava, eu também não sabia, mas tinha certeza que não caberia só as nossas mochilas ali naquela máquina gigante. A situação foi muito engraçada, e isso nos rendeu risadas o dia todo. Era só lembrar das mochilas e pronto, no mínimo 5 minutos de risadas. E assim a estadia em Colônia já começou divertida.

#ficadica: Como Colônia é uma cidade muito grande e fica próxima a fronteira oeste da Alemanha, nesta estação é possível fazer conexão de trem para diversos países da Europa e cidades da Alemanha. Caso o tempo de espera da sua conexão seja muito longo, vale muito a pena guardar suas malas no guarda volumes, e sair para conhecer o centro da cidade que fica bem ali e têm várias atrações. 


Catedral de Colônia: Bem ao lado da estação de Hauptbahnhof está  a “Dom de Colônia”, uma catedral fantástica e enorme, construída no estilo gótico (que é o mesmo estilo da Catedral de Milão, porém muito maior). A única construção de Colônia que resistiu à Segunda Guerra Mundial. O maior atrativo da Catedral de Colônia para nós era o baú com as relíquias dos três Reis Magos, e claro que toda a beleza interior e exterior dela. Também nela fica o maior sino do mundo. Diferentemente da Catedral de Trier que DIZ (sei que isso vai criar polêmica)  abrigar a veste de Jesus Cristo, mas tu não consegue ver nem a caixa que ela está guardada. Aqui em Colônia conseguimos chegar perto do baú, que é protegido por uma grade. Óbvio que não da para ver as relíquias (nós já esperávamos que não), mas dá para ver o baú e imaginar que elas estão lá.





City map
Saindo da Catedral, fomos direto para um centro de informações, em frente a Catedral, onde compramos um guia da cidade em português do Brasil. A partir daí, começamos a traçar a nossa rota.


Loves in the air


Seguimos primeiramente para uma loja de souvenir, nos arredores da Catedral e da Hauptbahnhof, para comprar um cadeado e escrever o nosso nome nele. Depois fomos para parte de trás da Catedral, onde fica a ponte Hohenzollern. Essa ponte tem uma tradição muito famosa, onde os casais apaixonados colocam um cadeado nela e jogam a chave no rio, selando assim o amor entre o casal para sempre. E nós não poderíamos deixar passar essa. O interessante é ver a criatividade das pessoas e sus cadeados malucos.














Este é o nosso




Depois de irmos à ponte resolvemos pegar um ônibus de turismo, que custa em média 12 Euros e tem duração de 1 hora.  Ele tem um áudio guia com vários idiomas: japonês, russo, inglês, espanhol, italiano, francês, chinês, grego, e não tem português. O jeito é ir no espanhol. Porém ficar ouvindo história em outro idioma cansa, dói a cabeça, e dá sono. Aproveitei a concentração da Rita no passeio e tirei um cochilo. Óbvio que ela não deixaria passar, e tirou várias fotos minha dormindo. O ônibus passa pelos principais pontos turísticos da cidade (é o que ela disse, porque eu não vi nada) e depois é só fazer uma lista e ir até eles.

Fim de tarde e nós caminhamos mais um pouco por perto da Catedral,  para comer alguma coisa antes de ir para o hostel. Depois de caminhar um pouco, descobrimos um restaurante americano muito bom. Mc Donalds. Depois de comer e após varias anotações que foram feitas no ônibus de turismo, nós já tínhamos um roteiro pronto para o dia seguinte. E então fomos para o merecido descanso.



Dia seguinte pegamos um bonde e um trem, para voltarmos até a Catedral (como eu disse: Tudo acontece na volta da Catedral). De lá fomos para a sede (de Colônia) da antiga GESTAPO  (Polícia Secreta do Estado  que aprisionava, interrogava, torturava, e até matava as pessoas que eram contra o seus ideais na época do nazismo). Hoje esse prédio abriga o Museu de Documentação do Nacional – Socialismo, que mostra fotos e histórias de como era a vida social na época da Segunda Guerra. No porão do prédio, mostra as celas em que a GESTAPO aprisionava as pessoas. E ainda é possível ver as anotações que os prisioneiros faziam na parede. Sem dúvidas para mim, que gosto de estudar a  história da Segunda Guerra, é o lugar que eu mais gostei em Colônia (claro que pela parte da história), mas tenho que confessar, que não tem como não sair dali com uma energia ruim, com uma tristeza. Fico imaginando quem faz passeios nos campos de concentração na Polônia. Como eles devem sair de lá?  Depois desse passeio em Colônia eu vi que não tenho “perfil” para ir a lugares mais pesados, como um campo de concentração.

 
A esquerda uma das celas da GESTAPO

A direita a escada que nos leva as celas.



















nesse pátio os prisioneiros eram executados.






 aqui outras celas.
Agora vamos falar de coisas boas. Nós fomos até o Museu do Chocolate, que mostra como é feito o chocolate, lugares propícios para plantação do cacau, países que mais consomem, países que mais produzem, diferenças entre vários tipos de chocolates, e no final ainda tem degustação que foi a melhor parte do museu.












Visitamos também o museu Romano – Germânico, onde o mesmo foi construído no local onde foi encontrado o Mosaico de Dionísio, que é o maior atrativo deste museu junto com o mausoléu de Poblicius.

 





















Vale a pena também dar uma parada na origem da famosa Água de Colônia. Ele fica na Glockengasse casa número 4711. Diz a lenda que a água que fluía desse local era medicinal. Mas os soldados napoleônicos gostaram tanto do cheiro que (com algumas transformações) acabou virando perfume e dando origem a Água de Colônia. Nome em homenagem a cidade. O número da casa é mantido até hoje desde a época das numerações napoleônicas, em que as ruas eram numeradas para controle de Napoleão quanto a quais famílias moram onde e o que fazem. Diz a lenda também que na verdade a água de colônia foi inventada para "amenizar" o mau cheiro dos franceses na época que não tomavam banho com muita regularidade por acreditar que a água transmitia doenças (ou porque era sagrada..agora não lembro heheeh mas era um motivo bem extremo) deve ser por isso que os perfumes desta época são famosos até hoje.







Colônia na época da Segunda Guerra